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EIXOS TEMÁTICOS

EIXO 1
territórios ex-cêntricos, uma ideia em construção

Pensada como uma formulação conceitual em processo, a ideia de território ex-cêntrico seria capaz de instigar reflexões teóricas e metodológicas para descentrar formas de compreensão da cidade contemporânea. Neste eixo, pretende-se explorar problemáticas, formulações teóricas, confluências possíveis entre diversos campos e léxicos de conhecimento, visando à fertilização do pensamento crítico acerca da questão urbana - e dos territórios em particular -, explicitando suas potências e também os campos de interdição colocados frente a problemáticas socioterritoriais consideradas urgentes.

EIXO 2
política urbana, regulação e territórios ex-cêntricos

O caráter verticalizado e generalista das políticas públicas e, particularmente, das políticas urbanas, tem sido colocado em xeque pelo seu desencaixe frente às formas múltiplas de configuração dos territórios. Com este eixo de discussão, espera-se refletir sobre a formulação de políticas públicas urbanas, suas institucionalidades e modos de permeabilidade e transformação frente ao movimento de retomada de territórios de vida. Interessa, especialmente, refletir sobre as diretrizes e ações emanadas da Secretaria Nacional de Periferias, seus desdobramentos em políticas subnacionais, assim como as recepções e reconfigurações nos territórios envolvidos. Ainda nesta senda, discutir as disputas nas interfaces das políticas urbanas, bem como as demandas e contradições e o acionamento de instrumentos urbanísticos, entendidos na dupla e simultânea expressão: como norma e como ferramenta política.

EIXO 3
ex-centricidade como ação política

Os modos como territórios ex-Cêntricos urbanos e seus protagonistas se organizam, se mobilizam, constroem agendas, adentram o espaço coletivo e público, constituindo, deslocando ou inventando arenas de reivindicação e de negociação, construindo repertórios de ação coletiva, colocam-se como vertentes de análise neste eixo, em abordagens que também tragam perspectivas de raça e gênero para os debates. Espera-se, enfim, trazer reflexões sobre modos de expressão dos coletivos territoriais; pensar “gestos-fio”, conforme Ana Clara Torres Ribeiro (2005) e “ações-fio” (Fernandes, 2019), para dar conta dos mecanismos mobilizadores da sociabilidade, modos de existência e políticas do cotidiano.

EIXO 4
ações ex-cêntricas de formação e incidência nos processos socioespaciais

Experiências em contextos distintos envolvendo processos formativos, de interação e ação, criam possibilidades de refletir, interpelar e produzir transformações territoriais, desafiando formas hegemônicas de concepção e produção do espaço e de construção de sociabilidades. Busca-se, neste eixo, refletir sobre práticas formativas, de assessoria técnica popular, culturais e comunicacionais que se revelam como experiências de cultivo da vida, suas possibilidades e limites. Sobressaem aquelas que articulam atividades de extensão universitária com a formação e atuação crítica nos processos urbanos, a formação de coletividades e suas articulações em fóruns e redes, e ativismos políticos diversos para o enfrentamento de iniquidades, ampliadas em tempos de crises e urgências de toda ordem.

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